AMARL - Associação do Movimento de Artistas de Rua de Londrina


O Movimento de Artistas de Rua de Londrina se organiza também por meio da Associação sem fins lucrativos AMARL - Associação do Movimento de Artistas de Rua de Londrina.

CNPJ: 26.732.006/0001-47

Abaixo alguns documentos institucionais da AMARL que são de acesso público:




Termo de Fomento

 A gestão da Vila é feita pela Associação sem fins lucrativos do Movimento de Artistas de Rua de Londrina e é patrocinada pelo PROMIC, o Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic).


Abaixo link para acesso ao termo de fomento:



Assembleia da Associação Movimento de Artistas de Rua de Londrina - AMARL

Londrina, 23 de setembro de 2020 

Prezados associados e prezadas associadas: 

Na qualidade de Presidente da Associação Movimento de Artistas de Rua de Londrina - AMARL, sirvo-me deste Edital para convocar Vossas Senhorias para participarem da Assembleia Geral Extraordinária a realizar-se no próximo dia 10/10/2020 em local virtual, por meio do link enviado ao e-mail às pessoas associadas e interessadas, às 10h em primeira convocação, contando com a maioria absoluta dos associados ou às 10h30min em segunda convocação, no mesmo dia e local, com qualquer número de presentes, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 

1- Informes:

    a) sobre ações do projeto Vila Cultural e proposta de novos projetos;
    b) adequações no Canto do MARL;

2-Prestação de contas de 2019;

    4- Prestação de contas do primeiro semestre de 2020;
    5- Eleição da nova diretoria e conselho fiscal biênio 2020 - 2022;
    6- Aprovação de novos associados e associadas cooperadores da AMARL;

Justificativas de ausência devem ser encaminhadas para o e-mail: artistasderuadelondrina@gmail.com 

Atenciosamente,
João Paulo Poças.

Associação Movimento de Artistas de Rua de Londrina - AMARL
Participe: artistasderuadelondrina@gmail.com

Canto do Marl: Narrativas de um lugar ocupado pela esperança estudantil e artística (2019) - Livro em PDF completo

livro em pdf canto do marl


A todas e todos artistas de rua de Londrina.
A todas e todos artistas de rua.
A todas e todos artistas.
A André Gomes de Oliveira.


Apresentação e link para download

Neste livro, contamos a história de um lugar. Um prédio encravado no quadrilátero central da cidade de Londrina. É uma construção robusta, mas simples e sem maiores atrativos estéticos. Porém, os estudantes que por lá passaram em algum momento de suas vidas, ao retornarem, décadas depois, entendem-no de outra forma e são tomados por um encantamento que provoca um certo marejar no olhar, ora contido com o dorso da mão, ora transbordando em lágrimas que teimam em descer pela face, emoldurando um sorriso no qual se lê: voltei. O olhar percorre cada canto e temos a certeza de que a pessoa não está a ver o mesmo que nós. Quais são as imagens que ocupam a retina dos seus olhos e que não nos é possível enxergar?

Os artistas que chegaram por agora também o entendem de outra forma, cuidam com esmero e chamam muita gente para vivenciar belos espetáculos com músicas, pinturas, cantos e danças. Igualmente se identifica o encantamento que provoca o marejar no olhar quando o ar que se respira está impregnado de arte e emoldura um sorriso no qual se lê: conseguimos. O olhar percorre todos os cantos e temos a certeza de que enxergam para muito além do que pode ser visto hoje. Quais são as imagens que ocupam a retina dos olhos dos artistas quando olham para esse espaço?

Fomos em busca de reconstruir essas cenas para contar a história de um lugar marcado por muitas vivências e habitado pela esperança estudantil e artística. Esperança é uma característica de quem tem coragem. Coragem tiveram os estudantes secundaristas da década de 1950, os estudantes que os sucederam e levaram adiante a bandeira do movimento estudantil em tempos de restrição à liberdade e os artistas que, no dia 27 de junho de 2016, assopraram a fagulha de esperança, a qual sempre se manteve acesa nesse lugar construído para ser a sede da ULE – União Londrinense dos Estudantes – e que, hoje, é o espaço cultural Canto do Marl – Movimento dos Artistas de Rua de Londrina. Dois movimentos sociais que, em tempos distintos, habitam o mesmo espaço e imprimem nele, cada qual a seu tempo e a seu modo, a marca da esperança, aqui entendida como compromisso com o futuro, como desejo de ação responsável para as futuras gerações.

Comprometimento com o futuro é uma característica do realista esperançoso, como nos ensina o mestre Ariano Suassuna. Todas e todos que, de alguma forma, envolveram-se com as ações realizadas nesse prédio ao longo de quase sete décadas de existência não se confortaram com uma leitura pessimista de mundo, que nos paralisa, tampouco se inebriaram tolamente com o otimismo utópico do verbo, que nos ilude. O que se fez foi a ação possível entre o real e o ideal.


O livro também pode ser lido gratuitamente no site oficial e no aplicativo da Editora CRV: https://editoracrv.com.br

Saiba mais sobre o projeto que deu origem ao livro

Imagem de uma câmera e livros

O projeto Lugar de vivências: preservação das memórias e histórias de um prédio habitado pela esperança estudantil e artística teve por finalidade última a valorização do patrimônio material e imaterial de Londrina, por meio de uma ação de pesquisa em torno do prédio situado na Avenida Duque de Caxias, número 3241. Financiado pelo Programa de Incentivo à Cultura – PROMIC, contou com o apoio do Grupo de Pesquisa História e Ensino de História, da Universidade Estadual de Londrina.

Durante o período de doze meses, a partir de investigações em jornais, em atas da Câmara de Vereadores, de análise de fotografias e entrevistas com líderes e participantes do movimento estudantil e do movimento artístico, construímos uma história sobre o prédio pautada, principalmente, nas vivências narradas pelas pessoas entrevistadas.

Para além da pesquisa documental, saímos em busca de pessoas que vivenciaram histórias no espaço enquanto era sede do movimento estudantil, a fim de que compartilhassem suas experiências. Todo o material coletado gerou um acervo que ficará disponibilizado no Canto do Marl para pesquisas futuras e foi base para a construção dos seguintes produtos: este livro, um documentário, um curso
de formação para professores e uma mostra cultural.

O livro


No primeiro capítulo, trazemos a história da construção do prédio, tendo por fonte, principalmente, jornais, atas da Câmara Municipal de Londrina e entrevistas. Optamos por construir uma narrativa que mescla o desejo de se fazer e o que efetivamente foi feito. Assim sendo, convidamos o leitor a visitar um prédio que nunca foi construído, mas que foi avidamente vivenciado pelas pessoas que se envolveram no processo de edificação do que foi possível naquele contexto. Agradecemos às pessoas que se dispuseram a colaborar com nossa pesquisa, contando-nos sobre as delícias e as agruras de ser estudante na Londrina das décadas de 1950 e 1960. Em especial, registramos aqui um agradecimento ao Sr. Otássio Pereira da Silva e ao Sr. Leonardo Henrique dos Santos, que não mediram esforços para nos auxiliarem e nos orientarem na pesquisa por informações relacionadas ao período.

Na segunda parte do livro, a condução das narrativas fica por conta das 14 personagens entrevistadas. Somos presenteados com narrativas singulares que traduzem as mais diversas experiências vivenciadas nesse lugar quando era sede do movimento estudantil. Agradecemos a todas e a todos que aceitaram nosso convite e revisitaram o prédio para concederem as entrevistas. Percorrer o lugar por meio das memórias narradas propiciou momentos mágicos para todos os envolvidos. Selecionamos trechos de cada entrevista nos quais se aborda a importância que a Ules teve na vida do entrevistado: as vivências e os projetos culturais, os eventos, as exposições, as festas, os shows, entre outros momentos dos quais participaram, além de casos inusitados que gostariam de colocar em destaque e como receberam a notícia da ocupação.

No terceiro capítulo, que encerra a obra e também é um marco de reinício para o espaço cultural Canto do Marl, contamos como e por que o prédio foi ocupado pelos artistas do Movimento de Artistas de Rua de Londrina e, a partir de então, o que foi feito. Os fatos são narrados por tempos: do fogo, da água e do futuro. Agradecemos a todas e a todos que colaboraram concedendo-nos entrevistas e por aceitarem a proposta da construção de uma escrita coletiva. Para além dos nomes dos prefeitos, não há referência em específico a outros atores, primeiramente, porque correríamos o risco de esquecer pessoas que foram fundamentais na construção desta história e, segundo, porque temos certeza de que ela só se fez possível pela força do coletivo.

Optamos por escrever um livro com certa liberdade quanto a normas e padronizações. Para facilitar a leitura, as notas e as referências foram colocadas no rodapé das páginas e minimizamos ao máximo a inserção de citações em meio ao texto. Quanto ao uso de expressões, alguns esclarecimentos se fazem necessários: o leitor encontrará as siglas ULE e Ules no texto pois, no início dos anos 1960, no lugar de União Londrinense de Estudantes passou-se a usar a nomenclatura União Londrinense de Estudantes Secundaristas. Em algumas passagens do livro, a palavra “ocupação” é escrita com a letra “K” para chamar a atenção para movimentos que lutam pela criação de espaços culturais e em referência ao movimento sociocultural “Okupa”, que defende a utilização dos espaços públicos abandonados para fins sociais, culturais e políticos.

Acreditamos que as histórias contadas neste livro podem contribuir para a construção de uma cidade mais humana, na qual todas e todos encontrem espaços em que as ações realizadas sejam convidativas para se exercitar o estar juntos. Por fim, e para se ter um bom começo nesta história, é preciso ter  esperança, transitar em direção ao futuro que queremos para esse espaço, conjugando o verbo “esperançar”.

Índice:

Apresentação Um prédio e muitas histórias 11
A pesquisa e seus desdobramentos na cidade 12
O livro 13

Capítulo 1 Um lugar para os estudantes: a construção do prédio da ULE 17
O cenário 19
O enredo 28
Uma personagem dentre tantas 35

Capítulo 2 Experiências narradas: entrevistas 37
O Zé Lista 39
Otássio Pereira da Silva
Na militância estudantil, a descoberta da vocação 44
Leonardo Henrique dos Santos
A memória da antiga Ules e a felicidade no Canto do Marl 47
Célia Regina de Souza
Fogueira democrática 50
Nei Inácio
"Piquenique no front" – a Ules dos anos 69/70 51
Geraldo Gonçalves de Oliveira Filho, Renato Navarro e Ednéia Consolin Poli
Três dias de shows no HC Festival 61
Beta Liberato
Grêmio estudantil e o grito underground 62
Marcelo Domingues
Ules no Cine Vila Rica 64
Adriana Regina de Jesus
Mostra Zumbi do Palmares 66
Agenor Evangelista
Shows punk, skate, a união e a polícia 68
Luis Eduardo Cientista
Bailes Black e festas na Ules 71
Reinaldo Augusto Barbosa (MC Rei)
Rolando Ideias 73
Diogo Takeo Hendo

Capítulo 3 Da Okupação ao Canto: os tempos do Marl 77
Nas ondas do Marl: os movimentos na cidade de Londrina 78
Tempos da okupação 82
Tempo da fogueira: pertencimento 82
Tempo da água: fl orescer 91
Tempo do futuro: esperança 101

Autoria

Este livro tem autoria coletiva. Os integrantes do Projeto Lugar de Vivências: preservação das memórias e histórias de um prédio habitado pela esperança estudantil e artística, durante o período de um ano, dedicaram-se a pesquisar sobre a construção de um prédio que se tornou, pela sua importância para a cidade de Londrina, no estado do Paraná, um lugar de memória. Trata-se de um convite às  pessoas que queiram refletir sobre os espaços públicos da cidade e seus usos. Um convite para olhar  para além das paredes e redefinir o que precisa ser preservado.

Como citar:
Yamashita, Bruna Ester Gomes. Canto do Marl: narrativas de um lugar ocupado pela esperança estudantil e artística / Bruna Ester Gomes Yamashita, Danilo do Amaral Santos Lagoeiro, Fabíola Ferro da Silva, Fagner Bruno de Souza, Lucas de Godoy Chicarelli, Sandra Regina Ferreira de Oliveira, Barbara B. Pozatto (revisora), Eluanna R. das N. Pereira (designer) – Curitiba : CRV, 2019. 116 p.

Autores citados no livro:
Bruna Ester Gomes Yamashita
Danilo do Amaral Santos Lagoeiro
Fabíola Ferro da Silva
Fagner Bruno de Souza
Lucas de Godoy Chicarelli
Sandra Regina Ferreira de Oliveira

Nota de repúdio


NOTA DE REPÚDIO


A ASSOCIAÇÃO MOVIMENTO DE ARTISTAS DE RUA DE LONDRINA – AMARL, vem à público se pronunciar diante da declaração criminosa promovida pelo então secretário especial de Cultura Roberto Alvim que, no dia 16/01/2020, ao apresentar uma nova política nacional de investimentos para a cultura, usou um trecho do mesmo discurso proferido pelo ideólogo e ministro nazista Joseph Goebbels, demonstra explicitamente uma apologia ao nazismo e o caráter político protofascista do atual governo federal, anunciando uma política nacional que privilegia grupos religiosos, sem respeito à laicidade do Estado, à diversidade e pluralidade artística e cultural do país.
Afirmamos a necessidade da existência da Rede Brasileira de Teatro de Rua (RBTR) e de planos municipais ligados à um sistema nacional de cultura que seja plural e democrática, possibilitando aos diferentes setores da cultura (Dança, Artes Visuais, Cinema, Fotografia, Música, Artes Cênicas, Cultura Popular etc) recursos que os contemplem e que respeite a livre expressão da atividade intelectual, artística, cientifica e de comunicação, independentemente de censura ou licença, contidos na Constituição Brasileira.

Portanto, repudiamos a recente declaração de cunho nazista, promovida pelo ex-secretário especial de Cultura Roberto Alvim, assim como uma política nacional, seja no setor da Cultura ou de qualquer outro setor do Estado, que seja excludente e discriminatória. Entendemos que sua demissão do cargo não significa nenhuma alteração de postura do atual governo federal, mas somente uma tentativa de disfarçar seu caráter protofascista que se torna a cada dia mais explícito. A sociedade brasileira não pode ficar inerte diante de um governo antidemocrático que, além de entregar as riquezas fundamentais do país ao capital internacional, trata a vida dos povos originários, LGBTQI+, negras e negros e de toda classe trabalhadora, como descartáveis e dispensáveis para o desenvolvimento econômico.

Desta forma, conclamamos a todos e todas que lutam por um mundo socialmente mais justo e igualitário, com respeito à diversidade e à soberania popular, para a defesa de políticas públicas que contribuam para democratização do acesso aos bens culturais e artísticos, que valorize  artistas,  técnico(a)s, profissionais, trabalhadores e trabalhadoras da cultura e que promova a diversidade artística do país.
Assim, abaixo assinamos:  


Movimento de Artistas de Rua de Londrina
Marcas no Corpo
Nós Clandestinas
Cia Kiwi de Jaqueta
Tricantumconto
Aruande
Coletivo Antiqu4'Rio
Cia. Relatos de Si
Cia Teatro de Garagem
Cia. Translúcidas
Edna Aguiar
Grupo Diva's
Cine Cequinha
Fábrica de Teatro do Oprimido
Valéria Barreiros
Maria Rita Moreira
Binho Prado

Ato em defesa da permissão do Canto do MARL na Câmara Municipal de Londrina



Manobra de última hora adia a votação da permissão de uso do MARL

Agora é hora de mostrar a força da arte, da cultura e a importância da revitalização desse espaço para a cidade de Londrina
Com espanto e desconfiança acompanhamos o encaminhamento que a Câmara Municipal de Londrina deu a votação que deveria aprovar a lei de permissão de uso do Canto do MARL. Como o prazo legal para emendas havia esgotado, tínhamos a esperança que seria mera formalidade de aprovação da lei. Mas, para a nossa surpresa, um requerimento anexado de última hora, ontem mesmo no dia 13 de novembro, o dia da segunda votação do Projeto de Lei da permissão de uso, foi feita uma manobra que conseguiu adiar a votação para dezembro. Esse requerimento contém a assinatura de alguns empresários da Av. Duque de Caxias que se posicionam contra a permissão de uso do prédio. 

O espanto e a desconfiança se justificam pelo prazo adiando desse requerimento, redigido a mão sem qualquer justificativa sobre os motivos do posicionamento contrário do referido grupo de empresários. 

É importante ressaltar que em 2 anos e 4 meses de trabalho diário no Canto do MARL só recebemos apoios e demonstrações favoráveis à revitalização do local dos comerciantes do entorno. Por que só agora as vésperas da 2ª votação aparecem alguns contrários sem justificar seus argumentos? O documento é nominal e não tem personalidade jurídica. 

Independente das desconfianças, reforçamos nosso compromisso com a democratização da cultura, com a luta por espaços públicos de arte e cultura. Estamos abertos para conversar com esse grupo de empresários para esclarecer a proposta cultural, artística e arquitetônica que temos para prédio. Demonstrar as melhorias já efetuadas com grande apoio da comunidade londrinense e a importância de um espaço vivo de arte e cultura para a economia, a cultura e o comércio local. 

Treze de novembro era para ser dia de celebrar a aprovação da permissão de uso do Canto do MARL. Ainda não foi dessa vez, mas esse dia há de chegar e já tem data!! 

A votação da permissão de uso retorna ao plenário da Câmara no dia 4 de dezembro. O MARL convida os grupos culturais, coletivos, e todas as pessoas que participam ou apoiam nossas atividades para nos unirmos na luta pela permissão de uso do Canto do MARL!!

Agora, mais do que nunca, precisamos da presença e da força de cada uma das pessoas e coletivos parceiros. O Canto do MARL é nosso e resiste. Nossa organização continuará a ser diária até a próxima votação. Vamos encher a Câmara de Vereadores com nossa poesia, nossas cores, com a beleza de nossas vidas.

Não é hora de desanimar, é hora de organizar e difundir ainda mais a importância desse espaço de arte e cultura para a nossa cidade.

Avante!!! 

Calendário de mobilização:

Café Público: Canto do MARL
Sábado, 17/11, às 10h no Canto do MARL. Av. Duque de Caxias, 3241.

Ato em defesa da permissão do Canto do MARL na Câmara
Terça-feira, 4 de dezembro, 14h no Plenário da Câmara Municipal de Londrina

Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/2190929081163157/

Permissão de uso do Canto do MARL recebe apoio de diversas entidades, sindicatos e coletivos culturais de Londrina e do Brasil todo

Ensaio do Cortejo da Maré no Canto do MARL com 70 jovens do projeto
Ensaio do Cortejo da Maré no Canto do MARL - projeto de formação teatral com 70 jovens dos bairros de Londrina

O Movimento dos Artistas de Rua de Londrina (MARL) através de sua personalidade jurídica – a AMARL (Associação do Movimento dos Artistas de Rua de Londrina) protocolou junto à Prefeitura através da Secretária de Cultura desde o dia 24 de fevereiro de 2017 o pedido de permissão de uso do espaço Canto do MARL (Av. Duque de Caxias, 3241).
Inclusive, o prefeito reiterou seu compromisso administrativo em assinar o pedido de permissão de uso do espaço para AMARL na reunião de terça-feira (28 de março de 2017) do Centro de Direitos Humanos de Londrina junto ao gabinete de Marcelo Belinati.
Na reunião, diversas pautas advindas da Conferência dos Direitos Humanos de Londrina foram discutidas, tais como as demandas da comunidade LGBT, da comunidade kaingang, das religiões de matriz africana, do nanismo, do direito à cidade, entre outras.
Nesse sentido, estamos coletando apoios à permissão de uso do espaço junto as entidades sindicais, empresas, lojistas vizinhos e população em geral de Londrina, além das entidades e coletivos culturais da cidade e do Brasil todo!
Se você participa de algum sindicato, coletivo e/ou empresa e quer apoiar a causa da ocupação de espaços públicos ociosos defendida pelo MARL , por favor entre em contato conosco através da nossa página no facebook ou pelo email: artistasderuadelondrina@gmail.com
A AMARL tem o título de utilidade pública em função do histórico de atividades artístico-culturais realizadas pelo coletivo desde 2012 e está sediada no prédio citado acima. O espaço foi transformado em um espaço cultural, no qual são realizadas atividades de manutenção de diferentes coletivos artísticos, bem como ações culturais abertas para a comunidade.
Listagem dos apoiadores:

Entidades, empresas, sindicatos, grupos culturais Locais:

Cia Kiwi de Jaqueta
Cia Casa 4
Cia. Palhaços de Rua
Cia. Teatro de Garagem
Cia Cascalhos
Clã Pé Vermelho- Permacultura e Bio-construção
Coletivo Cão sem Plumas
Comitê Passe Livre
Comunidade Kaingang
Frente Anti-Fascista
MACUL - Movimento Artesanato é Cultura
Maracatu Semente de Angola
Movimento Cultura Londrina contra o Retrocesso
Movimento Punk
Núcleo Ás de Paus
Teatro Kaos
Fábrica do Teatro do Oprimido
Teatro Agon
Cia. Curumin Açu
AfroAto
Triolé
Cia. Cascalhos
Grupo 3Nós
Ô D CASA
Encontro de Contadores de Histórias de Londrina (ECOH)
Conselho de Cultura de Londrina
APP- Sindicato – Londrina
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná
Sindarspen-PR (Sindicato dos Agentes Penitenciários)
Empresa Fiolar, Duque de Caxias 3209
Lucicoppi, Pará 422.
RDE Mato Grosso 503
Estacionamento Santos, Celso Garcia 230
Estacionamento Diamante, Duque de Caxias 3271

Entidades culturais Nacionais:

Grupo de Teatro Caretas – Fortaleza – Ceará
Coletivo Menelão de Teatro – São Bernardo do Campo
Brava Cia. – SP
Madeirite Rosa – SP
Buraco d’Oráculo – SP
Coletivo Galpão da Lua – Presidente Prudente- SP
Rosa dos Ventos - Presidente Prudente- SP
Mamulengo Rasga Estrada - Presidente Prudente- SP
Nativos Terra Rasgada – Sorocaba- SP
Licko Turle e Mambemberê – Teresópolis – RJ
Grupo GRUTTA, Tangará da Serra – Mato Grosso
Pombas Urbanas – São Paulo
Cia.  MiraMundo - São Luís do Maranhão
Edmilson Santini - Teatro Em Cordel.