No dia 31 de março de 2021, às 19h, a Vila Cultural Canto do MARL apresenta a Mostra Nacional “Toda mulher: mulheres em rede” - Video Arte. A mostra reunirá artistas reconhecidas nacionalmente por suas produções. Entre as artistas convidadas estão: Josyane(Londrina - PR), Patricia Cipriano(Curitiba - PR), Nina Caetano(Ouro Preto - MG), Priscila Rezende(Belo Horizonte - MG), Giulia Oliva(Ouro Preto - MG), Letícia Pocaia(Londrina - PR).
A mostra, que será realizada ao vivo por meio do youtube com participação do público pelos comentários, faz parte da programação de março do Cultura em Resistência, a programação online da Vila Cultural Canto do MARL. Nesse mês, uma programação especial foi pensada para colocar em foco a luta internacional pelos direitos das mulheres.
Confiram a programação completa da mostra, inscrevam-se em nosso canal e ativem o sininho para receber a notificação antes do início da transmissão. A mostra irá ocorrer ao vivo e ficará disponível por mais alguns dias pelo youtube:
“MEU BRINCO CAIU” - Londrina - Pr
Roberta é uma blogueira que ajuda seus seguidores a enfrentar seus demônios, mas ela consegue enfrentar seus próprios uma personagem trans blogueira, chamada Roberta que ajuda seus seguidores a enfrentar seus demônios.
Ficha Técnica:
Direção -Artur
Santiago
Apoio: Velvet Garimpo
Figurino: Talita Xavier
Atuação: Josyane Barandão Amador
Roteiro: Artur Santiago e Josyane Barandão Amador
Sobre Josyane:
A protagonista é Josyane, 24 anos, mulher, transexual, militante, atriz, formada em Tec de vestuário.
“Olá! me chamo Josyane, tenho 24 anos, sou uma mulher Transexual, militante, atriz, formada em Tec de vestuário. Recentemente fui convidada por um produtor e amigo para interpretar uma personagem trans blogueira, chamada Roberta que ajuda seus seguidores a enfrentar seus demônios. Fiquei muito lisonjeada, por poder representar um papel que é minha própria vivência e meu espaço de fala.”
“A DOCE VEDETE SENTIU NOS OSSOS METÁLICOS” - Curitiba - Pr
FOGO NAS CALDEIRAS que me fizeram caminhar pelo doce morrer do mar.
FOGO EM TI Ó GASTA REPRESENTAÇÃO.
Performance - Patricia
Cipriano
Texto - Ricardx Nolascx
Captação/edição - Amira Massabki
Sobre Patrícia:
Patricia Cipriano coloca fogo nas caldeiras. É um dos principais nomes do teatro paranaense, trabalha como atriz, performer e figurinista, na cidade de Curitiba.
É vocalista e compositora da pós banda performática Horrorosas Desprezíveis, artista residente da Casa Selvática e co-fundadora da Companhia de BifeSeco.
Com os projetos Bifes_1, Circulação de Luxo e Iracema 236ml circulou o Brasil viabilizada pelo Prêmio Myriam Muniz - categoria Circulação. Atriz premiada pelo espetáculo Peça Ruim com o Prêmio Troféu Gralha Azul, os melhores do Paraná 2012. Como cabareteira destaca dois eventos internacionais Cabaré Voltei: Revista Pornobarroca escrita em portuñol - Mostra Novos Repertórios e MICU - Mostra Internacional de Cabaré - Mostra Oficial do Festival de Curitba. 2020.
“NÃO ERA AMOR” - Ouro Preto - MG
Na vídeo performance Não era Amor, Nina Caetano trata de um leitmotiv presente em sua obra: o feminicídio. Por meio de compo-deformação de imagens e da sonoridade instigante de "Amolador" - composição sonora em parceria com o músico Edson Zacca e com o DJ Pátrida - ela potencializa afetos e provoca olhares para a violência e descaso que permeiam uma epidemia que, todos os anos, extermina cerca de 4 mil mulheres no Brasil. A vídeo performance estreou no CONTINUO Latido americano de performance, em outubro de 2020, e também compôs a exposição A exceção e a regra: emergências urbanas, evento realizado pelo grupo Urbanidades (Salvador/BA) no final de 2020.
Fichca Técnica
Performer: Nina
Caetano
Imagens : Roquinho
Música: Amolador
Letra: Nina Caetano
Instrumental: Zaca e Dj Pátrida
Sobre Nina:
Nina Caetano é performer, ativista feminista e pesquisadora da cena contemporânea, realizando trabalhos artísticos que abordam temas como o feminicídio ou a dor de mães que perderam seus filhos vítimas da violência do Estado. Tendo como eixo central da sua pesquisa as relações estético-políticas entre feminismos e performance, ela coordena, desde 2013, o NINFEIAS – Núcleo de INvestigações FEminIstAS integrado por estudantes dos cursos de Artes Cênicas da UFOP. Junto ao NINFEIAS, desenvolve ações que vão desde atos públicos até rodas de conversa e oficinas. Doutora em Artes Cênicas pela ECA-USP, ela também é professora do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas e do Departamento de Artes da UFOP. E, de quebra, atua como a DJ Shaitemi Muganga que, na sua escolha entre as diversas sonoridades brasileiras e de raiz africana, privilegia músicas cantadas ou produzidas por mulheres cis e pessoas trans.
MINHA NUVEM - Belo Horizonte - MG
A solidão e o isolamento prolongados ajudam a aflorar nossos pensamentos e dúvidas mais íntimas. Em um profundo encontro consigo mesma, uma mulher reflete sobre sua própria imagem e companhia.
Ficha técnica:
Ano: 2020
Local: Belo Horizonte
Duração: 09’03’’
Direção: Priscila Rezende
Texto - Priscila Rezende e Andréa Rodrigues
Roteiro - Andréa Rodrigues
Performance - Priscila Rezende
Produção: Priscila Rezende
Diretora de Fotografia/Arte: Priscila Rezende
Câmera e edição - Priscila Rezende
Trilha: TV5Monde
Sobre Priscila:
Priscila Rezende é nascida em Belo Horizonte, 1985. Vive e trabalha em Belo Horizonte.
Raça, identidade, inserção e presença do indivíduo negro e das mulheres na sociedade contemporânea são os principais norteadores e questionamentos levantados no trabalho de Priscila Rezende. Partindo de suas próprias experiências, limitações impostas, discriminação e estereótipos são expostas em ações corporais viscerais, que buscam estabelecer com o público um diálogo direto e claro. A artista propõe ao público partilhar e ser confrontado por diferentes realidades, de forma a desloca-lo de suas posições de conforto e a questionar prerrogativas cristalizadas.
Priscila é graduada em Artes Plásticas pela Escola Guignard-UEMG (Belo Horizonte, Brasil) com habilitação em Fotografia e Cerâmica. Dentre seus trabalhos destacam-se 1ª Mostra Perplexa de performances, Belo Horizonte/2010; mostra Outra Presença, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte/2013; Limite Zero, Galeria Rabieh, São Paulo/2014; Projeto Raiz Forte, MAES, Vitória/2015; The Incantation of the Disquieting Muse, SAVVY Contamporary, Berlim/2016; Perfura Ateliê de Performance, Sesc Palladium, Belo Horizonte/2017; Mostra Performatus #2, Sesc Santos, Santos/2017; Festival Performe-se Vitória/2017; Exposição Negros Indícios, Caixa Cultural, São Paulo/2017; foi artista residente na instituição Central Saint Martins, Londres/2018 e Art Omi, Ghent/2018.
O QUE É SER UMA MULHER? - Ouro Preto - MG
Quão soterradas podemos ser pelas palavras? Pelos avisos? Pelas dicas? Pelos conselhos? Quão soterradas somos por simplesmente termos nascido e alguém ter nos chamando de "menina". Nascemos e já é gritado nos nossos ouvidos: "É UMA MENINA!!!". Com esse grito nós já sabemos o que não poderemos ser. Quantos soterramentos é preciso aguentar para se tornar mulher? Nós crescemos e nos chamam "mulher". E o que parece simples e natural na verdade se mostra mais como uma pedra em cima de todas nós. O que é ser uma mulher? O que é vestir de mulher? Será que eu sou mesmo uma mulher? Apresento a vocês minha videoperformance que passa por esses questionamentos que também passam por mim. Mas não se preocupe, porque no fim das contas, o que eu queria mesmo era só me exibir.
Ficha Técnica:
Atuação, edição de
vídeo e caracterização: Giulia Oliva
Texto: Mary Russo, trecho do livro O grotesco feminino - página 52, edição de
2000
Sobre Giulia Oliva:
Giulia Oliva é formada em Bacharel em Direção Teatral na área de Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP, pós-graduada em História da Arte pelo Centro Claretiano e Mestranda em Artes Cênicas pelo PPGAC/UFOP. Atua como diretora teatral, palhaça, arte educadora, performer e caracterizadora. Como palhaça, possui experiência tanto com espetáculos, esquetes e intervenções junto a Cia "Que Tal Hoje?" (2016-presente), quanto como palhaça de hospital junto ao Projeto de Extensão Cia da Gente (2018-2020). Como caracterizadora, já trabalhou em montagens como "Divinas Lisístratas", na qual também foi Diretora Teatral (2018), "Esperando Godot" (2019) e "Correnteza" (2019). Atualmente, pesquisa sobre Comicidade Feminina, com ênfase na paródia e no exagero da feminilidade, sob o viés do grotesco e da arte Drag Queen. Também trabalha como arte-educadora, podcaster, pesquisadora e gestora de mídias sociais no projeto de extensão NINFEIAS - Núcleo de INvestigações FEmInistAS. É possível conferir fotos e vídeos de seu trabalho no perfil do Instagram: @giuliaoliva.arte
QUANDO ME DESCOBRI NEGRA - Londrina - PR
Uma carta desengavetada se pôs a dançar. Uma carta de descoberta das mazelas do racismo. Uma dança que denúncia o que é ser mulher negra no Brasil.
Ficha Técnica:
Performer: Letícia
Pocaia
Texto: Letícia Pocaia
Captação e edição: Letícia Pocaia
Sobre Letícia:
Letícia Pocaia é atriz, produtora cultural e pesquisadora do corpo negro feminino em cena.
Mostra Nacional “Toda mulher: mulheres em rede” - Video Arte
31 de março de 2021 no Youtube do
Canto do MARL - “Toda mulher: mulheres em rede” - Video Arte
Produção: Raquel Pallma
Apoio: Maria Rita Moreira
Cadastro no Londrina Cultura: https://londrinacultura.londrina.pr.gov.br/evento/2969/
Realização do
Cultura em resistência: Vila Cultural Canto do MARL
Patrocínio
da Vila Cultural: PROMIC - Programa Municipal de Incentivo à Cultural de
Londrina.
Apoio: MARL
- Movimento de Artistas de Rua de Londrina.
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