Tânia Farias fala sobre pesquisa e trajetória da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz


Seguindo com a programação do Curso Livre de Teatro de Rua da Vila Cultural Canto do MARL, nessa quinta-feira dia 27 de agosto de 2020, às 19h30 Rogério Francisco Costa convida Tânia Farias para um bate-papo sobre a pesquisa e trajetória da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz. 

A aula é aberta ao público e gratuita. Venham assistir com a gente e mandem suas perguntas pelos comentários.

Tânia Farias

É atuadora da Tribo desde 1994. Coordena os projetos Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo e Ói Nóis na Memória, tendo publicado os livros "Aos que virão depois de Nós", "Kassandra In Process o Desassombro da Utopia", organizado por Valmir Santos, "A Utopia em Ação", de Rafael Vecchio, "Uma Tribo Nômade" de Beatriz Britto. Publica semestralmente a Cavalo Louco, revista de Teatro da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz. Realizou o I Festival de Teatro Popular Jogos de Aprendizagem. Como atriz e encenadora da Tribo participou das criações coletivas "A Morte e a Donzela", de Ariel Dorfmann, "A Heroína de Pindaíba", de Augusto Boal, "Hamlet Máquina", de Heiner Müller, "A Exceção e a Regra", de Bertold Brecht, "Aos que virão depois de nós", "Kassandra In Process", "A Missão (Lembrança de uma Revolução), de Heiner Müller, "O Amargo Santo da Purificação", entre outras. Foi indicada ao Prêmio Shell de Melhor Atriz por "Kassandra In Process" (2007) e recebeu o Premio Açorianos por sua atuação em "O Amargo Santo da Purificação" (2009).

Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz

Criada em 1978, durante mais de três décadas construiu uma trajetória que marcou definitivamente a paisagem cultural do Brasil. Com a iniciativa de subverter a estrutura das salas de espetáculos e o ímpeto de levar o teatro para a rua, abriu novas perspectivas na tradicional performance cênica do sul do país . A determinação em experimentar novas linguagens a fez seguir caminhos nunca trilhados por aqui. Com base nos preceitos de Antonin Artaud e do teatro revolucionário, investiga com rigor todas as possibilidades da encenação. Na busca de uma identidade, desenvolveu uma estética própria, fundada na pesquisa dramatúrgica, musical, plástica, no estudo da história e da cultura, na experimentação dos recursos teatrais a partir do trabalho autoral do ator, estabelecendo um novo modo de atuação. A organização da Tribo é baseada no trabalho coletivo, tanto na produção das atividades teatrais, como na manutenção do espaço. Para a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz o teatro é instrumento de desvelamento e análise da realidade; a sua função é social: contribuir para o conhecimento dos homens e o aprimoramento da sua condição.

Rogério Francisco Costa

Ator do Núcleo às de Paus e professor do curso livre de teatro de rua do MARL. Rogério também atua como pesquisador, equilibrista, produtor, cenógrafo, iluminador; Formado pela Escola Municipal de Teatro de Londrina em 2001. Articulador da Rede Brasileira de Teatro de Rua - RBTR, Rede Paranaense de Teatro de Rua - RPTR e Movimento dos Artistas de Rua de londrina - MARL;

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Mais informações:
https://www.oinoisaquitraveiz.com.br/
https://www.nucleoasdepaus.com.br/

Cadastro no Londrina Cultura:
https://londrinacultura.londrina.pr.gov.br/evento/2660/

Realização: Curso Livre de Teatro de Rua da Vila Culural Canto do MARL

Patrocínio da Vila Cultural: PROMIC - Programa Municipal de Incentivo à Cultural de Londrina.

Apoio: MARL - Movimento de Artistas de Rua de Londrina.

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